segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Como Investir na Bolsa: Perdendo o Medo de Investir em Ações



Como já comentei anteriormente aqui no blog, no último mês, depois de muito enrolação e hesitação, finalmente entre no mercado de ações, comprando um punhado de papéis.

Já fazia muito tempo que eu tinha vontade de comprar ações, em parte pelo sentimento de me tornar um investidor "de verdade", mas também pelo conhecimento que eu tinha do potencial que uma empresa bem administrada e com bons números pode ter. Já trabalhei em um banco, na parte de avaliação de empresas, e era meu cotidiano analisar dados financeiros de grandes companhias (a maioria de capital fechado) e sempre me fascinava o crescimento que algumas delas apresentavam (embora algumas apresentassem balanços notadamente não confiáveis).

Pois finalmente chegou o momento em que estou analisando companhias não por obrigação trabalhista, mas para avaliar onde aplicar o meu capital, agora sou oficialmente um stakeholder, mesmo que em pequena escala. 

Confesso que hesitei muito antes de comprar a minha primeira ação, é lógico que bate aquele medo pois não faltam histórias (ou estórias) de gente que perdeu tudo na bolsa e fica meio que uma coisa de consciente coletivo que bolsa é arriscado, que é cassino, que é loteria, etc. De fato, a bolsa pode ser sim uma loteria ou cassino, depende de como se lida com ela. É aquela coisa, lucros altos e rápidos podem ser tornar prejuízos igualmente altos e rápidos.

Mas o grande segredo para desmistificar toda essa "áurea" de cassino e perder de vez o medo de investir na bolsa é simples: entender como funciona o mercado acionário.

"Ah, mas o mercado de ações é complicado demais, é uma loucura, impossível entender". Nem tanto! Pode ser muitos mais simples do que se imagina. Vejamos...

Quem quer obter lucros astronômicos no curto prazo e, supostamente, viver de bolsa, deve buscar fazer trades, que nada mais é que operar com foco no preço de um papel, independente do valor da companhia.  São compras e vendas de uma ação em um curto período de tempo, inclusive no mesmo dia. O investidor trader deve se aprofundar em análise técnica, ou seja, aprender a decifrar aqueles gráficos de ações, com suas candles, médias, suporte, resistência, etc.

Entretanto, para aqueles, como eu, que pensam na bolsa de valores como uma forma de investimento para o futuro, ou seja, uma aplicação de longo prazo, o foco deve ser o buy and hold, que nada mais é do que comprar ações de empresas com valor e com perspectivas de crescimento, para mantê-las por muito tempo, até um dia vendê-las com um bom lucro ou mesmo viver do recebimento de dividendos. Na minha opinião, esse é o método mais indicado para quem busca investir no longo prazo, para os iniciantes na bolsa de valores e para aqueles que começam investindo com pouco dinheiro.
Mais um dia de trabalho de um trader que "vive de bolsa" #sqn

Mas então quais ações comprar? 

No método buy and hold, o foco, como relatado, é o valor da empresa, portanto devemos analisar os números da companhia de forma mais detalhada ao invés de simplesmente olhar o histórico da cotação da ação. A ideia é que o preço da ação acompanhará o crescimento da companhia. Portanto se comprarmos ações de empresas sólidas, consolidadas, bem administradas e com resultados crescentes, a tendência que é esses papéis se valorizem a medida que a empresa vá crescendo.

Logicamente que os resultados passados não garantem os resultados futuros, portanto por melhor que seja uma companhia, uma vez adquirida suas ações não se deve simplesmente esquecê-las na conta da corretora. É preciso estabelecer uma periodicidade de reavaliação do investimento e determinar critérios de permanência ou saída daquele papel. Os balanços das empresas são trimestrais, mas não obrigatoriamente é preciso fazer o acompanhamento a cada 3 meses, pode-se fazer um acompanhamento semestral ou mesmo anual.
Se uma empresa em que se investiu der sinal de deterioração, então é hora de vendê-la. E não se preocupe, não será preciso estudar contabilidade para entender um balanço, numa futura postagem vou falar de alguns critérios simples para analisar um balanço e onde conseguir as informações necessárias para realizar essa análise.

Aqui vale uma ressalva: o preço de uma ação depende muito dos resultados da companhia, mas outros fatores alheios à empresa podem influenciar a variação da cotação, seja o vazamento de uma delação premiada que envolve o Presidente da República (que pode deixar o mercado em crise por alguns meses), seja um crise na economia chinesa (que pode deixar o mercado em crise por alguns anos).

Devemos analisar uma companhia friamente, com foco nos números e outros dados relevantes, sem nos apegar emocionalmente a ela. Para mostrar como isso é importante, vou utilizar o exemplo de duas companhias distintas, uma bem conhecida e a outra nem tanto.
Obs: foquei a análise nos balanços anuais entre 2012 e 2016.

NATURA (NATU3)



Muita gente, principalmente as mulheres, adora a Natura. Em todo lugar tem alguém que vende Natura (com as famosas revistas), sempre há publicidades da marca em programas de televisão de grande audiência e os produtos são amplamente utilizados por mulheres (e homens) de todas as classes sociais. Em tese é uma empresa muito boa para se investir, mas vamos aos números:

> De 2012 a 2016 a Natura aumentou sua receita em 24% (o que é bom, a empresa está expandindo, aumentando as vendas)
> Não obstante o crescimento de receita, o lucro líquido caiu 66% no mesmo período (o que é péssimo pois demonstra dificuldades no controle dos custos e despesas).
>Também é uma companhia muito endividada, com dívida bruta superior a 4x o valor do patrimônio líquido

Vejamos a variação do preço da ação nesse período:



Quem aplicou R$ 100.000,00 em ações NATU3 em dez/2012, quando a ação era negociada a R$ 57,25,  quatro anos depois, em dez/2016, resgatou R$ 38.585,00, pois nesse período a ação caiu para R$ 22,09. Portanto após 4 anos de investimento, dos R$ 100 mil aplicados, mais de R$ 60 mil virou pó! 

Supondo que o investidor segurou um pouco mais a ação até maio/2017, pico da bolsa antes do Joesley Day, as ações da Natura se recuperaram e atingiram a cotação de R$ 35,24. Nesse cenário o investidor teria tido um prejuízo um pouco menor, de forma que os R$ 100 mil valeriam R$ 61.554,00, prejuízo de mais ou menos R$ 40 mil em 4 anos.

No mesmo período, investindo os R$ 100 mil na poupança, teria retornado em maio de 2017 o valor de R$ 136.647,00. Bem melhor hein? 

Agora vamos analisar uma outra empresa, que talvez não seja tão conhecida em grande parte do Brasil, uma vez que sua atuação é muito concentrada no Nordeste, mas é uma gigante do setor:

M. DIAS BRANCO (MDIA3)



A M. Dias Branco é dominante na região Nordeste do país. Os biscoitos e massas dessa companhia estão em praticamente todos os supermercados nordestinos e vendem como água, com crise ou sem crise. Mas como eu relatei antes, temos que analisar uma empresa observando os seus números, então vamos a eles:

> De 2012 a 2016 a M. Dias Branco aumentou sua receita em 50% (ótimo)
> No mesmo período o lucro líquido cresceu 66% (excelente)
> A companhia tem baixo endividamento: a dívida bruta corresponde a cerca de 15% do Patrimônio Líquido e o caixa gerado é suficiente para quitar todas as dívidas, se assim a companhia desejar.

Agora vejamos a variação da cotação nesse período


Fazendo a mesma comparação, quem investiu R$ 100.000,00 em ações MDIA3 em dez/2012 quando eram negociadas a R$ 25,67, resgatou, 4 anos mais tarde, em dez/2016, a quantia de R$ 149.357,22 pois as ações subiram para R$ 38,34.

Agora vamos considerar que o investidor segurou as ações até maio/2017, pico da bolsa. Nesse mês as ações da M. Dias Branco chegaram a ser negociadas por R$ 58,30 de forma que os mesmos R$ 100 mil de dez/2012 passaram a valer incríveis R$ 227.113,00 em maio/2017.

COMPARAÇÃO: Qual o Melhor Investimento?

Portanto, fazendo uma comparação grosseira, ressalvando sempre que olhar dados passados é muito fácil e não significa que vão espelhar os dados futuros, teríamos o seguinte: o cidadão que aplicou R$ 100.000,00 no final de 2012, teria o seguinte montante em maio de 2017 (antes do Joesley Day):

Se Aplicado em Poupança: R$ 136.647,00 - Valorização de 36,65%
Se Aplicado em ações NATU3 (Cotação R$ 35,45): R$ 61.554,00 - Desvalorização de 38,45%
Se Aplicado em ações MDIA3 (Cotação R$ 58,30): R$ 227.113,00 - Valorização de 127,11%

 MORAL DA HISTÓRIA

 Essa comparação ilustra bem o fato de que investindo-se em ações de empresas sólidas, que tenham produtos consolidados no mercado, que sejam bem administradas, que deem o retorno financeiro esperado e que apresentem números crescentes e sustentáveis, as chances de algo dar errado são pequenas, pensando no longo prazo.

CONSIDERAÇÕES SOBRE PREÇO DA AÇÃO E MARGEM DE SEGURANÇA

Após essa análise a tendência natural de qualquer um que esteja lendo isso é pensar: vou fugir de NATU3 e mergulhar de cabeça em MDIA3. Mas pensa comigo: e se o preço da MDIA3 estiver muito esticado sem margem para maiores valorizações, mesmo com o crescimento da companhia? E se a NATU3 estiver com preço descontado frente ao potencial de crescimento da companhia?

Em relação a isso, existem duas correntes predominantes

1) Aqueles que acham que o preço não importa, pois comprando uma empresa de valor a cotação vai crescer a medida que a empresa cresce
2) Aqueles que acham que o preço importa, pois uma empresa, por melhores perspectivas futuras que tenha, pode estar com o preço da ação supervalorizado, sem margem para crescimento futuro.

Esse foi um ponto que me travou por muito tempo. Passei muito tempo com medo de comprar ações no topo, ou seja, muito caras. Pra evitar isso fiz algumas pesquisas sobre valuation (método de precificação de ações). A verdade é que valuation é uma ciência complicada e muito subjetiva, tem diferentes métodos, alguns bem complicados, e que podem dar resultados distintos. Ainda preciso me aprofundar muito mais nisso, mas às vezes me questiono sobre o custo/benefício de aprender técnicas avançadas de valuation.

Um meio termo interessante entre comprar uma ação "às cegas" (em relação ao preço) e fazer uma complexa análise de valuation, é utilizar o método de margem de segurança, que vou abordar num post futuro.

CONCLUSÃO

Por mais que tenhamos a sensação ou impressão de que o mercado acionário é completamente aleatório, se assemelhando a um cassino, há uma lógica que dita a flutuação do preço das ações no longo prazo.

O grande segredo para investir na bolsa com uma margem de risco controlada é investir em empresas sólidas e que deem resultado no longo prazo, para tanto, deve-se analisar não a variação do preço da ação, mas os fundamentos da companhia.

No curto prazo o mercado pode ser irracional, mas no longo prazo a tendência é que o preços das ações acompanhem a performance da companhia.

Abraços,

Ministro

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Cuidado com as Finanças: Ninguém Está Garantido! (Nem Servidor Público)

Ter as finanças equilibradas é dever de qualquer um que seja responsável pela própria vida financeira. Nunca se sabe quando emergências podem surgir, demandando gastos extras, ou mesmo a perda de uma fonte de renda, que pode comprometer o orçamento no médio/longo prazo.

Por isso, para manter a saúde financeira própria e das pessoas que dependem de você, duas atitudes são fundamentais:

1) ter uma reserva de emergência
2) ter uma gordura orçamentária

A nº 1 é intuitiva, devemos sempre ter um dinheiro separado para emergências, recursos esses que devem estar numa aplicação de liquidez imediata, para que possam ser resgatados em caso de calamidade. Comumente essa reserva de emergência é mantida na poupança, Fundo DI ou em um CDB de liquidez diária.

Em relação ao nº 2, é aquela velha história de gastar menos do que ganha. Muita gente faz isso pensando exclusivamente nos aportes, mas essa atitude também é muito importante como forma de mitigar o risco de perda de renda.

O raciocínio é simples: se um indivíduo ganha R$ 10k e tem um padrão de gastos mensais de R$ 9,5k, além de aportar muito pouco, formando um colchão financeiro limitado, ele está fortemente sujeito ao risco de amargar prejuízos e se endividar caso ele venha a sofrer uma queda de renda significativa, seja por perda de uma gratificação por cargo executivo, seja por demissão e recolocação em cargo inferior. Se esse mesmo indivíduo fosse exposto a uma situação em que seu salário caísse para R$ 6k, ele teria muita dificuldade de baixar o seu padrão de consumo (que era de R$ 9,5k), potencialmente amargando dívidas para manter o status quo. Todos nós sabemos que subir o padrão de vida é fácil e rápido, baixar o padrão é outra história.

Já se o mesmo cidadão que ganhava R$ 10k mantivesse um gasto mensal de 5,5k, além de poder ter aportado forte enquanto estava com essa renda, formando um ótimo colchão financeiro, seu padrão de consumo não sofreria tanto caso sua renda caísse para R$ 6k. Logicamente ele precisaria fazer adaptações para restabelecer seu poder de aporte, mas poderia fazer isso com tranquilidade e paulatinamente, sem necessidade de mudança bruscas de padrão de vida.

Em relação a essa possibilidade de variação da renda, admito que os servidores públicos estão menos expostos ao risco de demissão, e muitos se acomodam financeiramente pensando assim. Entretanto fazer isso é bobagem. O exemplo mais claro é o Rio de Janeiro que está sistematicamente atrasando salários e certamente os servidores ficarão longos anos sem sequer a reposição da inflação. Outros estados já falam em parcelar salários e o próprio Governo Federal já tem engatilhado um pacote de maldades para seus servidores públicos.

Servidores do RJ não tem dinheiro nem para o consignado

Mas é importante pensar nisso num contexto geral também. Para ilustrar, vou dar o meu exemplo: fiz essa postagem baseando-me num estudo de três cenários que podem acontecer comigo no curto, médio e longo prazo. As situações são as seguintes:

a) Estou pensando em mudar de setor no trabalho, o que me levaria a perder a minha função de chefia;
b) O Governo prepara um aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%. Lembrando que servidores ingressos até 2013 (como eu), pagam essa contribuição sobre o salário integral, e não apenas sobre o teto do INSS.
c) Foi ventilado pelo governo a possibilidade de se criar uma faixa de tributação de imposto de renda de 35%.

Fazendo alguns cálculos, estimo que, caso esses três cenários se confirmassem em teria uma perda salarial de cerca de R$ 3k/mês.

Para um brasileiro assalariado como eu, perder R$ 3k no salário faz uma diferença muito grande, entretanto caso isso se efetive o meu padrão de vida não seria imediatamente afetado pois meus gastos mensais ainda estariam cobertos pelo salário que sobraria. O impacto inicial se daria sobre os aportes, mas com o tempo eu poderia ir ajustando minhas despesas (ou buscar novas fontes de renda) para me adequar a nova realidade e restabelecer o valor dos aportes.

Em relação às situações expostas, o cenário "c" é mais difícil de acontecer, embora haja vontade por parte do Governo, aumentar o IR seria um tiro no pé politicamente falando. Não é algo que deve acontecer tão cedo.

Em relação ao cenário "b", diria que é muito provável que aconteça no médio prazo. A briga e lobby no Congresso vai ser grande, mas acho difícil isso ser barrado. Talvez com muita luta no congresso se consiga fazer com que o percentual suba para 13% e não 14%.

Em relação ao cenário "a", esse já está acontecendo e é irreversível.

Os cenários "a" e "b", que provavelmente se tornarão realidade, podem diminuir minha renda em cerca de R$ 1.900,00/mês, mas, como relatei, meu orçamento está plenamente preparado para absorver essa perda, de forma que poderei avaliar com calma quais medidas tomar, e se precisarei tomá-las, para restabelecer o nível de aporte que eu estava planejando.

Por isso muito cuidado, pois o "nosso" salário ou "nossa" remuneração (como empresário, por exemplo), não são tão "nossas" assim. Por mais que pensemos que temos uma certa estabilidade num emprego ou em algum mercado, sempre há fatores externos que podem nos pegar de surpresa, impactando nossas finanças.

São nesses momentos de inverno que os poupadores se aquecem com seu cobertor financeiro enquanto os "carpem" recorrem à fogueira do endividamento.

Abraços,

Ministro

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A "Estratégia" Que Adotei Para Ler Muito Mais Livros


como ler muito mais
Ler é algo que agrega valor demais a qualquer pessoa. Não necessariamente ler livros, mas ler qualquer conteúdo de qualidade, à exemplo dos diversos blog que temos aqui na Blogosfera de Finanças, que tratam de finanças com maestria e de uma forma sincera e acessível.

Ler nos torna pessoas mais inteligentes, mais criativas, mais inspiradas, mais atualizadas, mais aculturadas, mais profissionais, além, claro, de ser uma forma de aquisição de conhecimentos práticos para a vida ou mesmo uma forma de entretenimento. Inclusive no ramo de finanças, há inúmeros livros que são must read para pretensos milionários como nós.

Apesar disso, o brasileiro em geral lê muito pouco. De acordo com pesquisa realizada em 2015, 56% dos brasileiros são considerados leitores (para efeitos da pesquisa se considerou "leitores" aqueles que leram algum livro, mesmo parcialmente, nos últimos 3 meses). Não sei qual seria esse número se a mesma pesquisa fosse realizada em outros países, mas, no Brasil, é muita gente sem ler nada! Quase metade da população (e olhe que temos um população continental!)

Mas o cerne desse artigo é mostrar como eu passei a ler muito mais depois que tomei uma decisão. O meu "pulo do gato" foi o seguinte:

Fazer a transição dos livros físicos para os livros digitais.


como ler muito mais

Muita gente torce o nariz quando se fala de livros digitais, as pessoas ainda querem pegar o livro, sentir o cheiro do papel, enfim, essas coisas de velho kkkk. A verdade é que o papel é um produto que tende a ser extinto no longo prazo. Antigamente era comum nas empresas aquelas pilhas de caixa de arquivos, com milhares de folhas referente aos mais diversos assuntos. Hoje em dia é tudo digital, praticamente não se imprime mais nada. Até a CNH agora é digital! Portanto não tem como no mundo literário ser diferente.

Portanto, o livro digital é uma tendência natural do mercado. Pra se ter uma ideia, já tem muitas escolas adotando exclusivamente os livros digitais. Vai demorar, mas os livros físicos ainda serão extintos.

Para aqueles que ainda são resistentes, vou elencar a seguir as principais vantagens que enxergo nos livros digitais. Destaco que vou fazer uma abordagem de quem lê pelo tablet, mas certamente se aplicará aos usuário de e-readers, como Kindle.

VANTAGENS DOS LIVROS DIGITAIS 


Praticidade para localizar os livros: é só abrir o app e todos os seus livros estão lá, não precisa ficar procurando no armário, na dispensa, na biblioteca, prateleira, etc. Pra quem é bagunceiro, como eu, isso é muito bom. 

Marcação de páginas: Quando se abre o livro no app já abre da última página que você estava, mesmo se você simplesmente adormeceu ou esqueceu de "marcar". Não precisar ficar se lembrando de utilizar marcadores de página ou orelha dos livros.

Grifos e Anotações: Os apps de leitura permitem fazer ou apagar grifos em trechos que julguemos importantes do livro. Da mesma forma permite adicionar ou remover anotações referente a qualquer trecho. Já no livro físico além da "pena" de riscar, ainda tem aquela coisa de que riscou já era, não dá pra apagar.

Armazenamento de Livros: Ao invés de estocar uma infinidade de livros físicos, ocupando prateleiras e gavetas, é muito mais prático guardar tudo dentro de um dispositivo que cabe na palma da mão. Inclusive quando for viajar, por exemplo, pode-se levar todas as suas centenas de livros dentro da sua mochila, sem se preocupar com espaço.

Agilidade da Compra: se você quiser um livro, não precisa se deslocar até a livraria, pela internet mesmo se faz a aquisição e o livro fica disponível logo após o pagamento, não precisa pagar frete nem ficar esperando a entrega dos correios.

Ler com facilidade em qualquer lugar: usando apps como o da Amazon, os livros comprados/baixados ficam na nuvem, dessa forma se você costuma ler no tablet, que fica em casa, mas de repente está tomando um chá de cadeira num consultório médico, basta abrir o seu smartphone e utilizando-se o app você consegue abrir todos os seus livros e ainda sincronizar com a última página que você havia lido no tablet. O mesmo procedimento pode ser feito por um computador/notebook.

Gratuidade de alguns livros: algumas empresas como a Amazon disponibilizam muitos livros gratuitos para download, principalmente para quem tem Kindle, entretanto pesquisando na internet é possível localizar sites que disponibilizam (de forma potencialmente ilegal, embora neguem) muitos ótimos livros (muitos lançamentos e best sellers) para baixar gratuitamente em diversos formatos (epub, pdf, etc)

Preços mais baixos: os livros digitais costumam ser mais barato que os livros físicos. Mesmo quando os preços são parecidos, tem muito mais promoção e liquidação de livros digitais do que de livros físicos.

Acesso à literatura internacional: para quem consegue ler em inglês, há muito mais facilidade em acessar a literatura estrangeira por meio dos livros digitais, uma vez que a aquisição é online. No caso dos livros físicos, as livrarias brasileiras ainda são muito restritas em comercializar livros em inglês (com razão, uma vez que a demanda é bem menor) e caso o leitor opte pela importação direta, além de demorar a chegar ainda tem que se sujeitar à toda a burocracia brasileira.

Leitura noturna: ler a noite no tablet é muito melhor pois o próprio aparelho já disponibiliza toda a iluminação necessária, sem precisar recorrer a luzes ou luminárias. Além disso, é possível controlar o nível de intensidade da luz bem como a cor de fundo do livro (pode ser preto, sépia, branco, etc) adaptando a leitura ao nível de luminosidade do ambiente e a seu gosto.

Pesquisa Rápida: se no livro foi citado ou descrito algum lugar específico e você quer ver como esse lugar é na "vida real", é só abrir o google (no próprio dispositivo) e olhar. Fiz muito isso, por exemplo, lendo o livro "Inferno" do Dan Brown, no qual ele retrata diversos lugares, obras de arte e monumentos italianos, ficando muito mais legal a leitura quando podemos ver a foto do referido lugar, monumento ou quadro.

CONCLUSÃO 

Se você gosta de ler ou gostaria de ler mais mas ainda torce o nariz para os livros digitais, sugiro que repense essa atitude, pois esse é o futuro e certamente a quantidade de livros lidos vai multiplicar ao seu aderir à leitura digital.

Só tem um porém: em virtude da maior facilidade de ter acesso a diversos livros, corre-se o risco de perder o foco, ou seja, baixar um monte de livros e no fim das contas não concluir nenhum ou não conseguir ler nenhum com qualidade. É tudo questão de foco!

Abraços,

Ministro

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Minha Primeira Carteira de Ações

Como eu relatei no fechamento do mês passado, finalmente após muito tempo flertando com a Bovespa resolvi convidá-la para tomar um drink e acabei a noite perdendo minha virgindade com ela. Não penetrei com força, foi devagar e com carinho. Isso por que o valor que destinei para comprar ações não foi tão alto e, principalmente, por que investi em empresas tradicionais, que provavelmente não me darão lucros astronômicos pois os seus resultados crescentes de alguma forma já estão precificados nas ações. Mesmo assim, ainda acho que no longo prazo essas companhias têm potencial de me trazer muitas felicidades.

Pretendo fazer um outro artigo detalhando melhor toda a "filosofia" que me levou a perder o medo e finalmente tomar a decisão de investir na bolsa, bem como detalhar os principais critérios que estou utilizando para escolher as ações.

Pois bem, sem mais delongas, vamos à minha carteira de ações considerando os preços de fechamento do dia 09/08/2017:



Como se percebe, minha entrada inicial na bolsa foi em Itaú, Grendene, Ambev e M. Dias Branco. 
Das três talvez a M. Dias Branco seja a menos conhecida do público em geral mas é uma companhia dominante no setor de massas e biscoitos. Confesso que fiquei um pouco receoso em comprar MDIA3 pois o preço atual está um pouco esticado e a margem de segurança do papel não está tão alta, mas, pensando no longo prazo, ainda acredito que há espaço para aumento da cotação, principalmente por se tratar de uma empresa com resultados excelentes.

Itaú e Ambev são empresas gigantes e tradicionais, que atravessam com facilidade qualquer crise e que dificilmente "darão merda", muito embora a cotação da ABEV3 tenha patinado bastante de 2015 pra cá.

Já a Grendene é uma companhia que vem apresentando números muito bons e crescimento consistente, mas atua em um setor complicado que é fortemente afetado pela crise econômica do mercado nacional. Além disso, as fábricas da marca espalhadas por pequenas cidades Brasil afora comumente contam com incentivos fiscais, sendo esse mais um fator de risco. Entretanto, mesmo num cenário adverso a companhia vem se mantendo resiliente e obtendo ótimos resultados, mantendo um baixo endividamento e ótima geração de caixa. Com a iminente recuperação da economia, ela deve voar! Resolvi apostar!

Pretendo escolher mais uma empresa e manter uma carteira com 5 companhias e ir reforçando minha posição nelas com aportes futuros. Pretendo também (não sei em que prazo) fazer um estudo sobre small caps e separar um capital de risco para "apostar" nessas ações.

Em relação aos FII a coisa tá difícil. Embora eu tenha garimpado diversos "critérios objetivos" para analisar os fundos, estou tendo dificuldade em coletar as informações necessárias para fazer as comparações. Talvez eu esteja cometendo o erro de querer informações "mastigadinhas" como temos no caso das ações...sei lá. Mas minha saga continua!

Não sei se fiz as melhores escolhas, mas certamente nessa minha jornada na bolsa irei cometer erros que eventualmente me darão algum prejuízo. O que espero é poder aprender com esses erros e que, no geral, os ganhos sejam maiores que as perdas.

Afinal, feito é melhor que perfeito!

Abraços!

Ministro

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Como Estudar Para Concursos: Os 2 Primeiros Passos Fundamentais Para a Aprovação

como estudar para concursos

Quando se fala em serviço público, a Blogosfera se divide basicamente em dois grupos: aqueles que querem passar em concurso e aqueles que odeiam os "parasitas funcionários públicos". Por incrível que pareça ainda existe um terceiro grupo, um tanto esquizofrênico, daqueles que odeiam os "funças parasitas" mas ainda assim estão estudando pra concursos, vai entender...

Sobre essa questão de servidor público ser "preguiçoso, improdutivo, parasita, etc" eu já desmistifiquei isso nesse post:


Mas o meu post de hoje é direcionado para aqueles que tem como objetivo passar em concursos. Não vem ao caso eu abordar aqui minha trajetória no serviço público, mas o que posso dizer é que tenho um experiência relativamente vencedora de aprovações e nomeações, então escrevo com conhecimento de causa. Não pretendo fazer desse espaço um blog de concursos, mas acho que é válido falar um pouco sobre isso já que também se trata de independência financeira, visto que só se atinge a IF com bons aportes, só se faz bons aportes com boas rendas, e uma das melhores forma de ter uma boa renda é passando em um bom concurso.

Não é meu objetivo aqui abordar diversas técnicas e métodos de estudo, até porque não sou coaching de concursos e já tem material suficiente sobre isso no Youtube, blogs da área, etc. O intuito desse artigo é te dizer quais são as duas primeiras atitudes fundamentais para iniciar uma preparação vencedora para concursos.

Ai você pode estar pensando: "Ah, eu já estudo há 3 anos, sou experiente, isso não me interessa". Engano seu! Muita gente que está por ai estudando há 3, 4, 5 anos sem obter os resultados que esperam cometeram o erro de negligenciar os dois passos que vou abordar agora. Às vezes, quando se está numa longa e infrutífera jornada, tudo que é preciso é parar, refletir sobre o caminho percorrido e se permitir começar de novo.

Quando alguém decide estudar para concursos geralmente é mais ou menos assim: o indivíduo ouviu falar que está perto de sair o edital de um determinado concurso com muitas vagas e com bom salário, decidido então que aquilo é uma oportunidade única que está batendo à sua porta, ele corre compra um caderno que tem na capa a foto de uma ilha no caribe (pois é ali que ele passará férias quando aprovado) e matricula-se no cursinho mais próximo a sua casa, naqueles cursos estilo "pacotão", com salas lotadas de gente frustrada, vagabundos, imbecis e potenciais analfabetos. Caso o cidadão em questão seja menos abastado, o cursinho é substituído por um "apostilão" comprado numa banca de revista ou por aulas gratuitas no Youtube.

Esse é o indivíduo que podemos chamar de "sardinha" do mundo dos concursos.

como estudar para concursos
O que tenho a dizer: boa sorte "champz"!

Tenho MUITAS reservas em relação às três fontes de estudo citadas (cursinho pacotão, apostila de banca de jornal, e aula gratuita no Youtube), mas a questão não é nem essa. A questão é que antes de decidir se matricular em um cursinho, comprar um livro ou apostila, ou assistir uma aula no Youtube, é preciso trilhar 2 passos fundamentais, que serão a base, o alicerce de toda a preparação. Esses passos são os seguintes:

Passo 1 - COMPROMETIMENTO TOTAL


como estudar para concursos


As pessoas começam a estudar para concursos por n motivos, pressão dos pais, raiva do chefe, necessidade de ganhar mais, achar que é incapaz de ter um bom emprego de outra forma, desespero, etc. Independente do motivo é preciso ter em mente que uma preparação para concursos só será bem sucedida se for encarada com seriedade e comprometimento.

Não se deve estudar "pra ver no que vai dar", nos concursos não existe essa de "vai que...". Ou se toma uma decisão de estudar de verdade e até ser aprovado, ou é melhor nem perder tempo tentando.

E qual é a principal implicação disso? Mudança de prioridades!

Outro dia ouvi de uma pessoa que ela queria muito estudar para concurso mas não tinha tempo, daí perguntei com que ela estava tão ocupada, a resposta foi que a tal pessoa estava fazendo uma pós-graduação e não tinha tempo de estudar para concursos. A verdade é que essa pessoa não quer estudar para concurso, ela só está buscando uma válvula para descarregar a frustração da sua vida.

Quem quer se preparar de verdade, trata o concurso como prioridade nº 1. Especialização, mestrado, curso de idioma, intercâmbio, projetos digitais, etc, tudo vai descer de prioridade ou até ter que ser eliminado para dar espaço ao estudo para concursos. Não estou dizendo que a pessoa deve acordar e dormir em cima de um livro, pelo contrário, é preciso ter um equilíbrio de vida, com tempo para hobbies, família e amigos, mas tendo sempre em mente que, pelo menos por um tempo, a prioridade será o estudo para concursos.

Portanto, não necessariamente será preciso eliminar todas as atividades cotidianas como esportes, academia, videogame, redes sociais, festas, viagens, etc, entretanto o estudo sempre será prioridade, e, se for necessário, algumas dessas atividades deverão ser sacrificadas (principalmente aquelas que exigem esforço intelectual), pelo menos temporariamente.

Ah! E não sou a favor de largar emprego para estudar, isso é idiotice! Estudando de 3 a 5 horas por dia (que é perfeitamente possível conciliar com um emprego normal) é possível fazer uma preparação para concursos de alto nível!


Passo 2 - FOCO

foco para concursos


Muita gente começa a estudar para o concurso da moda. Aquele que está todo mundo falando que vai sair a qualquer momento que vai ter muitas vagas e que o salário é bom. Na verdade basta ter muitas vagas para atrair uma multidão, pois o salário e atribuições do cargo é o de menos, o brasileiro sardinha sonha mesmo é com uma graninha no bolso e estabilidade no cargo.

Basta reparar que quando está próximo de sair concursos nacionais e conhecidos como CAIXA e INSS as salas de cursinho ficam lotadas e subitamente uma multidão que nem sabia o que era um edital de concurso começa a se declarar "concurseiro".

Uma preparação para concursos bem feita deve ser focada em um concurso ou grupos de concursos semelhantes, e, principalmente, esse foco é escolhido com muito cuidado baseando-se em critérios racionais e pessoais. 

O principal critério deve ser as matérias cobradas no concurso, de forma que se possa estudar com antecedência para um grupo de concursos com matérias semelhantes e/ou aproveitar os conhecimentos e afinidades que você já tem. Outros critério também devem ser levado em consideração como a formação exigida pelo cargo (concursos de nível superior são mais fáceis de passar do que de nível médio além de pagar mais), a atribuição do cargo, cidade de lotação, salário, plano de carreira, etc.

Escolhendo-se um foco tomando-se esses cuidados, é possível fazer uma preparação muito mais qualificada e direcionada, fugindo do senso comum do povão e do marketing dos cursinhos e fazendo um estudo autônomo baseando-se em dados objetivos e não emocionais.

É deixar de ser um Rambo, atirando pra todo lado com aquele pensamento "vou fazer todos os concursos, não é possível que eu não passe em pelo menos um" e passar a ser um atirador de elite, escolhendo o alvo certo e atirando pra matar, sem desperdiçar munição.

foco para concursos
Foque no alvo certo e atire pra matar!


CONCLUSÃO


Se o seu objetivo é, pra valer, passar em um concurso, siga esses dois passos que indiquei antes de qualquer outra coisa. Comprometa-se de verdade e foque com inteligência. Não seja só mais um brasileiro depositando na esperança de passar em concursos todas as frustrações de sua vida medíocre. Não seja mais um vagabundo utilizando os estudos para concursos como "muleta" para justificar sua total incapacidade de fazer algo com qualidade (inclusive estudar).

Se prepare para vencer, estude para passar, para ser bem remunerado e prestar um serviço de qualidade ao país!

Abraços,

Ministro

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Atualização Patrimonial Julho/2017: R$ 205.701,13 (+ R$ 7.849,95) e Rentabilidade (+ 2,09%)



Chegamos ao fim de mais um mês e já se foram 7 meses de 2017, o tempo está voando e nunca é tarde para dar uma guinada e tentar cumprir as metas do ano até dezembro. Em relação à evolução patrimonial está correndo tudo dentro da expectativa, diria que até melhor que o planejado. Em outros aspectos pessoais relacionados a família, esportes, etc, tudo está indo bem também. Entretanto caminhei muito pouco (quase nada) em uma meta que estipulei para esse ano que era obter uma fonte de renda extra (não relacionada a rendimentos financeiros). Mais adiante vou comentar um pouco sobre isso.

O mês de julho foi especialmente calmo no trabalho, muita gente (inclusive os chefes) que tem filhos em idade escolar opta por tirar férias nessa época do ano, isso acaba, em certa medida, impactando o ritmo dos trabalhos, pois mesmo tendo chefes substitutos, estes não tem coragem ou poder para tomar decisões que impactem de forma relevante os trabalhos. O problema é que quando os ditos cujos voltam de férias, ficam pilhados pra recuperar o tempo perdido, então o final de julho já foi um pouco mais acelerado. O trajeto para o trabalho também fica bem melhor em julho em virtude das férias escolares, o trânsito fica excelente, dá pra sair um pouco mais tarde de casa e ainda assim chegar no mesmo horário de sempre. 

A grande novidade do mês nas minhas finanças foi finalmente ter tido a coragem de perder a virgindade e penetrar essa bela e sedutora dama chamada Bovespa. Na verdade eu entrei na bolsa inicialmente com o aporte de junho (R$ 3.400,00), que como relatei na atualização patrimonial passada, eu havia inicialmente colocado na poupança, mas logo no começo de julho eu mandei tudo para o mercado acionário. Esse mês ainda enviei mais uns temers para a bolsa, que vou detalhar a seguir.

No fechamento passado eu relatei que havia utilizado meu adicional de férias + 50% do décimo terceiro para quitar meu carro, pois bem, isso permitiu aumentar o patamar dos meus aportes, que esse mês rasgaram a barreira dos R$ 5 mil e totalizaram R$ 5.500,00. A expectativa é manter esse nível de aporte daqui pra frente.

Tal aporte foi destinado da seguinte forma:
Ações: R$ 2.600,00
Tesouro IPCA: R$ 2.900,00

O aporte somado à rentabilidade recorde das minhas aplicações fez a minha carteira rasgar com força a barreira dos R$ 200k, conforme detalhado a seguir:


*Considero o referido imóvel como ativo financeiro pois ele está alugado, portanto me gerando renda (não resido nele). O valor informado é obtido por meio da conta Valor de Mercado - Saldo Devedor do Financiamento. O valor de mercado é obtido por meio de consulta ao preço de venda de outros apartamentos da mesma planta no mesmo condomínio. O preço de mercado é reavaliado anualmente.

Como se percebe ainda tenho muito dinheiro investido na poupança, mas, não obstante a poupança se tornar um pouco mais atrativa com a queda da Taxa Selic, estou disposto a dar um jeito nisso. A ideia, pelo menos inicialmente, é mandar R$ 25 mil para ações e FII, mas pretendo fazer isso aos poucos, principalmente em relação aos FII's que é um investimento para o qual ainda não tenho uma metodologia bem definida de análise.

Dessa forma, a rentabilidade do mês, e a acumulada do ano, ficou da seguinte forma:



Esse mês tive uma rentabilidade excelente da carteira, destaque para um atleta que estava desacreditado, mas que resolveu dar a volta por cima. Sim, estamos falando dele, o Tesouro IPCA, que, como destaquei mês passado, estava derrubando minha carteira, com seguidas rentabilidades negativas. Pois bem, esse mês ele resolveu calçar as chuteiras e mostrar que todo atleta passa por uma má fase mas que entrou no time para brilhar, com uma incrível rentabilidade de 5,94% nesse mês.

As ações também estrearam na carteira mostrando que chegaram pra ficar, entregando uma rentabilidade de 1,24%. Tudo isso me ajudou a superar as péssimas rentabilidades dos dois últimos meses.



Como se percebe, esse foi um excelente mês para meus investimentos, espero que mais meses como esse venham pela frente!

Meta para agosto: estrear nos Fundos Imobiliários. 

Em agosto pode ser que eu tenha uma variação importante na minha carteira, pois esse é o mês em que faço a reavaliação anual dos meus bens. Para efeitos da carteira isso vai impactar diretamente o valor correspondente ao "Imóvel de Renda" uma vez que eu mensuro o valor desse ativo por meio do seu valor de mercado deduzindo-se o saldo devedor do financiamento bancário. Pelo que vi preliminarmente os preços não mudaram muito, mas durante o mês vou fazer o cálculo certinho para obter um valor de referência para o preço de mercado.

O lado negativo do mês de julho é que, como relatei lá no início, não consegui caminhar na minha meta de renda extra. Na verdade eu tenho muitas ideias, começo a estudar e planejar como implementá-las, mas acabo não colocando nenhuma pra frente. Vou precisar fazer uma reflexão pesada sobre em qual frente devo focar e esquecer o resto.

À princípio a ideia é obter renda extra por meio de projetos digitais, mas, como eu disse, a falta de foco, procrastinação e um pouco de receio de não dar resultado, me deixou estagnado até agora, mas pretendo contornar tudo isso esse mês de agosto e como forma de "oficializar" esse compromisso vou, em breve, escrever aqui no blog quais são meus projetos, até por que pode ser que alguém com experiência no ramo possa dar umas dicas e sugestões.

Esse mês, a pedidos, também pretendo fazer uma postagem falando um pouco sobre concursos públicos, sei que tem um pessoal que está nessa batalha e vou tentar passar um pouco da minha experiência. Agora que entrei na bolsa, também vou me aventurar a escrever sobre o mercado acionário.

That's all folks, que venha agosto!

Abraços,

Ministro